domingo, 27 de outubro de 2019


Criar ou transformar ?



A bicicleta de Da Vinci: invenção no século 15, inovação somente em 1818
Produzir, desenvolver, gerar, dar início e conceber são uma das tantas maneiras de se definir a invenção, é o uso do conhecimento para a criação de algo novo.  Para Santos Dumont “As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso”. A partir do momento que a invenção se faz necessária para a sociedade e atinge o mercado de forma sustentável e rentável ela se torna uma inovação. A bicicleta por exemplo foi patenteada em 1818 e se tornou popular somente após a revolução industrial, porém os primeiros desenhos foram feitos no século 15 por Leonardo da Vinci.

Para o OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a inovação é a aplicação de uma invenção, um produto, serviço novo ou significativamente melhorado, um processo, uma estratégia de marketing ou um novo método organizacional nas práticas de negócios usados na organização do local de trabalho ou nas relações empresariais que melhoram nossas experiências, nos tornam mais produtivos, agregam alguma dimensão de qualidade às nossas vidas.

Spence Silver criou um adesivo com pouca aderência e sensível a pressão em 1968 quando trabalhando para 3M tinha o objetivo de criar um adesivo ultra forte para construções de aeronaves, o que depois de 5 anos levou Art Fry que também trabalhava na empresa fez uso do adesivo em seus marcadores de pagina para partitura de cantos, criando assim o post-it uma tecnologia que foi da invenção a inovação.



A capacidade de usar o conhecimento tecnológico determina a competitividade industrial de acordo com KIM(1999), abordando a capacidade tecnológica em três dimensões a produção, investimento e inovação, citando como componentes da capacitação a:

·     Transferência de tecnologia de países desenvolvidos;
·     Passar por crises internas e externas;
·     Capacidade absortiva da empresa;
·     Orientação para o aprendizado;
·     Conhecimentos tácito e explícito;
·     Existência de departamentos e investimentos em P&D;
·     Incentivo a competitividade entre os departamentos de P&D;
·     Relacionamento das firmas com institutos de pesquisa do governo e de universidades;
·   Estudo e trabalho de cientistas e/ou profissionais em países desenvolvidos - para retornarem mais qualificados para os seu país (recrutamento de pessoal qualificado);
·     Incentivos à exportação;
·     Adesão a programas governamentais de incentivo à inovação.

O incentivo ao conhecimento é a aplicação dele é de extrema importância para que as ideias não parem somente na invenção, mas se transformem em inovações trazendo algo novo que agregue no desenvolvimento da sociedade como milhares de invenções já fizeram como mostra o vídeo abaixo.


Referências:


Nenhum comentário:

Postar um comentário