Em mercados competitivos, as empresas buscam novos
conhecimentos tecnológicos e a pratica da inovação como forma de reduzirem as
incertezas e estarem competitivas, para que assim, possam sobreviver no
ambiente no qual estão inseridas. Isto é um fato já conhecido, estudado e
aplicado no mercado atual.
Segundo, JIN; VON
ZEDTWITZ, 2008, Capacidade Tecnológica é a capacidade de fazer uso
eficaz de conhecimento e habilidades técnicas, não apenas na melhoria e
desenvolvimento de produtos e processo, como também na melhoria de tecnologias
existentes, além de gerar novos conhecimentos e habilidades em resposta ao ambiente
competitivo de negócios.
Estes conhecimentos
levaram à modernização das empresas, aumento de lucro, aumento de produção em escala, criação de novos produtos, criação de novas fábricas e desenvolvimento de países, enfim, uma melhora muito grande em torno do
desenvolvimento humano social e industrial.
E contrapartida trouxe ao debate a relação entre inovação
tecnológica e emprego. Esta discussão tem sido acirrada desde a primeira revolução industrial.
E períodos de forte crescimento econômico as teses tentam valorizar os efeitos
positivos do progresso técnico, já em períodos de crise o progresso técnico é o
grande responsável pela redução de empregos.
Se a máquina é inocente
das misérias que ela causa (Marx, 1975) o desemprego é, contraditoriamente,
consequência do desenvolvimento do progresso técnico. E outras palavras, embora
a inovação tecnológica seja a dinâmica da agregação de valor para as empresas
ela move-se contra os trabalhadores que não conseguem acompanhar o desenvolvimento
tecnológico.
Estudos indicam que até
2030 um terço dos postos de trabalho em países mais desenvolvidos como Japão,
Reino Unido, Estados Unidos, podem ser ocupados por robôs. O trabalho
robotizado irá além de tarefas repetitivas , com o desenvolvimento da
inteligência artificial, das redes neurais as máquinas podem fazer parte nos
processos decisórios, segundo Arthur Igreja professor da FGV-RJ. profissões como piloto de avião,
anestesistas, contadores, auditores, analistas financeiros serão substituídas
por softwares. No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico
Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente, relacionados
a funções administrativas e industriais.
A previsão do fim
de uma determinada profissão, entretanto, não deve ser necessariamente algo
apocalíptico e desesperador, cabe ao profissional observar as tendências e se
antecipar às mudanças, traçar um plano de carreira e se
preparar para as transformações que virão com as novas tecnologias.
O profissional que se antecipar estará à frente no mercado.
Novas profissões irão surgir, A Cognizant, uma das maiores
empresas de tecnologia de informação do mundo, baseando-se em macrotendências
atuais em diversas áreas, como meio ambiente, migração, biotecnologia e
demografia criou as previsões de novas profissões como: Fazendeiro de Carbono, Engenheiro de Impressão 3-D, Detetive de dados, Analista de Cybercidade, Diretor de portfólio Genômico, entre outras. Parece até ficção científica. O trabalho vai mudar, mas não vai sumir, enfim, é uma discussão complexa e com certeza vai
continuar com o decorrer dos anos. O avanço tecnológico é necessário e
fundamental, portanto uma
compreensão, aceitação e adaptação aos novos tempos e tipos de profissão é fundamental
para as gerações futuras. Não podemos apenas culpar a tecnologia pelo
desemprego, temos que nos capacitar e estarmos preparados para conviver e
usufruir destas mudanças.
Referências:
Nenhum comentário:
Postar um comentário