Gestão da Inovação
Esse blog trata sobre assuntos de criatividade e inovação para exploração de ideias, discutindo técnicas e instrumentos através dos quais o processo de inovação na empresa pode ser fomentado e gerido. Este blog é produzido por alunos de Gestão da Informação da UFU - Universidade Federal de Uberlândia.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Gestão Empresarial e Inovação
Forma
de identificar as necessidades do mercado e fatores a serem considerados no modelo, plano e
processos de negócio. Além de gerenciar projetos e elaborar planos
estratégicos completos (marketing, finanças, pessoal, operações). Fomentar
novas tecnologias, atuar na cadeia de valor da inovação.
Em estudo
publicado por Chen, Tsou e Huang em 2009, eles elencam três fatores
determinantes para a inovação no setor administrativo: colaboração com
parceiros, orientação para inovação e capacidade de tecnologia (apoiado na
infraestrutura, recursos humanos e ativos intangíveis de TI), considerando-se
apenas algumas das dimensões de gestão empresarial.
A Gestão da Informação, é uma das dimensões
de área, concebidas para análise gerencial. Auxiliando a análise sobre como a
implementação de inovação na área de TI, impacta os resultados operacionais de
longo prazo. Os autores Neely e Hii (1998, p. 23) afirmam que “a capacidade de
inovação de uma companhia pode ser entendida como seu potencial para gerar
resultados inovadores. Potencial que depende, segundo os autores, da
inter-relação sinérgica da cultura da empresa, dos processos internos e do
ambiente externo. ”
P&D
Pesquisa e Desenvolvimento
são de extrema importância para qualquer ramo empresarial. Como por exemplo: TI,
construção civil, alimentício, higiene etc. E a existência desses métodos,
permite a competitividade entre as empresas, fornecendo
produtos em constante evolução. De acordo com o livro Wikinomics, são
tratados exemplos
de como integrar o P&D, a partir da inovação.
No livro
existe a seguinte citação: “Para inovar e ter êxito, a nova colaboração em
massa precisa se tornar parte do roteiro e do léxico de todos os líderes.
Aprender como interagir e criar em conjunto e com um grupo mutante de parceiros
auto organizados está se tornando uma habilidade essencial, tão importante como
a elaboração de orçamentos, passando pelo P&D e planejamento .”
Além disso também é citado: ” Ano após ano, a China e a Índia avançam na
corrida para se tornarem as próximas
superpotências econômicas mundiais. De fato, o aumento vertiginoso dos gastos
com P&D, estudantes de pós-graduação, pesquisadores em tempo integral,
patentes e artigos científicos — todos em rápida ascensão — fornece aos
analistas novas estatísticas diárias. Sabemos, por exemplo, que, pelo custo de
um engenheiro nos Estados Unidos, uma empresa pode contratar cerca de cinco
engenheiros na China e onze na Índia. Exportações em forte crescimento, preços
surpreendentemente baixos e altas taxas de crescimento anual apenas aumentam a
sensação de inevitabilidade econômica. ” Ou seja, até para se investir em
Pesquisa e Desenvolvimento, deve-se considerar o local e contexto em que
ocorre.
Além disso, existem 4 passos a serem levados
em consideração no P&D:
·
Ouça seus clientes e funcionários: Um empreendedor
deve estar completamente aberto a feedback;
·
Mantenha o sigilo e sistematize
processos: Ao investir na criação de um setor de pesquisa e desenvolvimento dento
de sua empresa, é preciso se atentar para alguns aspectos importantes, como o
sigilo. O segredo de indústria até que o produto ou ideia esteja completamente
desenvolvido e assegurado através de patente e é essencial para que seu
investimento não seja perdido ou tomado por concorrentes;
·
Mantenha a colaboração com
outras empresas;
·
Saiba usar os resultados ao
seu favor;
Por fim, um exemplo de P&D, atual, contemporâneo e bem-sucedido
é o que ocorre e é desenvolvido na ANEEL (Agência Nacional de Energia
Elétrica), em que se dá o programa de eficiência energética e as parcerias
estratégicas são feitas através pelo método citado. De forma a promover a
cultura da inovação, estimulando a pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico
brasileiro, criando novos equipamentos e aprimorando a prestação de serviços
que contribuam para a segurança do fornecimento de energia elétrica, a
modicidade tarifária, a diminuição do impacto ambiental do setor e da dependência
tecnológica do país. Conforme pode se encontrar no próprio site descrito
abaixo.
Referências Bibliográficas:
Exercendo a criatividade - Pintura/Escultura inovador - Guernica (Pablo Picasso – 1937)
Exercendo a criatividade: Pintura Inovadora
·
Pintura
à óleo;
·
Animais
e seres humanos que fogem a forma normal;
·
Cubista;
·
Foge
ao belo;
Gestão pública e inovação
Foi-se
o tempo em que falar de inovação, era sinônimo de falar sobre empresas
privadas. Essas, que desenvolvem novos produtos, novos métodos e precisam se
reinventar a cada momento. Também o setor público visa inovar, produzindo
políticas públicas e serviços públicos inovadores. Nesse setor, não
há concorrência, porém, o Estado precisa inovar para permanecer entregando
serviços de qualidade e auxiliando a diminuir a burocracia existente.
Por se entender que é uma forma de inovação
extremamente necessária, existe um Concurso de Inovação na Gestão Pública Federal
(CIGPF), que tem por intuito incentivar ações de cunho gerencialista.
Além de existir alguns livros e literatura sobre o tema, tais como o artigo: A
Inovação na Gestão Pública e
a Eficiência dos Serviços Prestados aos Cidadãos,
publicado na revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento.
Por fim, de acordo com os autores Carvalho e Lopez, “Não é
mais possível à gestão pública pautar-se por mecanismos burocráticos ou
corporativistas no dia a dia de suas atividades. É preciso inovar para alcançar
a eficiência, elencada pela Emenda Constitucional 19/98 como um dos princípios
pelo qual será regida a administração pública. (CARVALHO; LOPEZ, 2015, p. 2) ”.
Essa inovação que ocorre principalmente ocorre a partir de crises existentes,
ou em resposta a ameaças iminentes.
Em contraposição a isso, o autor Baracchini, na gestão pública, o conceito
de inovação passa a ser semelhante ao usado pelo mundo empresarial, ou seja,
algo atual ou a melhoria de um produto, processo ou costume com êxito no
mercado. De forma complementar, foi publicado no mesmo periódico: a revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, “embora
progressos consideráveis tenham sido alcançados na melhoria dos resultados das
políticas públicas, a inovação no setor público ainda não pode ser considerada
uma atividade rotineira. ”
Referência Bibliográfica:
Exercendo a criatividade - Poesia
Inovar
Para que se possa inovar,
É preciso que se consiga modificar,
Que se crie, se renove,
E tudo o que o empreendedorismo
promove.
Com método, concepção,
desenvolvimento e gestão,
Assim que se faz a inovação,
Gerando lucro e também valor,
O produto chega ao consumidor.
Superando o obsoleto,
Sem mistério ou segredo,
As empresas se transformam,
Sociedade impactam,
Mas não é necessário ter medo.
Seja em startups,
Ou uma em empresa no fundo do
quintal,
Se o mercado você quiser ganhar,
Inovação vai ter que ser começo, meio
e final;
Sistema Nacional de Inovação
Entende-se por Sistema Nacional de Inovação (SNI), um grupo de instituições que
fazem, planejam, importam, desenvolvem tecnologias inovadoras. Tais
instituições podem ser divididas em três conjuntos principais. São eles:
·
Universidades:
é sabido que as faculdades e universidades, principalmente seus conglomerados
de pesquisa, são os principais responsáveis por criação, desenvolvimento e
propagação de coisas inovadoras. Desde uma vacina, até um novo computador;
·
Estado:
o estado é o responsável por fomentar e investir na tecnologia, principalmente em
relação às faculdades;
·
Empresas:
responsável por transformar o investimento no produto final inovador.
Dessa
forma, é necessário também entender que o SNI, é garantido e assegurado por
lei, nos artigos: 218, 219, 219-A e 219-B da Constituição Federal de 88.
Justamente por incentivar o desenvolvimento tecnológico, para responder a
problemas e dores da sociedade brasileira dentro de um sistema produtivo já
institucionalizado.
Para além disso, é preciso levar em consideração,
que um país em processo de desenvolvimento ou já desenvolvido, é na grande
maioria das vezes criador e exportador de tecnologia. Exemplos disso, são a
economia em alta e desenvolvimento financeiro de países como Estados Unidos,
Japão e Coréia do Sul.
Então, uma nação que visa e busca sua
autonomia, sem intervenção de tecnologia estrangeira, deve por si,
desenvolvê-la. Assim, além de tornar mais viável e visível e barato, o que é
produzido nessas instituições de ensino, aumentando as possibilidades daquela
população consumir essa tecnologia. Estimulando crescimento econômico e
fomentando ainda mais o SNI.
youtube.com/watch?v=wrkKp9JRyc4 - vídeo sobre inovação tecnológica no Japão
-
Referências Bibliográficas:
https://www.ufmg.br/diversa/10/artigo4.html
Conceitos e indicadores da inovação
Entende-se por inovação, o ato de
inovar, de modificar costumes, manias, legislações e métodos. De acordo com o Diretor
de Suporte à Projetos, britânico, Nick
Balding a “Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias”. E segundo o Manual de Oslo, é a "introdução de um bem ou serviço novo
ou significativamente melhorado no que concerne a suas características ou usos
previstos", o que prevê "melhoramentos
significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares
incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais". Ademais, em se tratando de trabalhos e
artigos acadêmicos sobre o tema, o autor Wolfe, em 1994 dizia que esses, se dividiam em 4 tipos: aqueles que
tratam dos estágios do processo inovador, dos contextos organizacionais,
das perspectivas
teóricas subjacentes e dos atributos da inovação. Já de
acordo com Schumpeter em 1998,
associa-se a ideia de inovação a mudanças e novas combinações de fatores que
rompem com o equilíbrio existente. Por fim, existem ainda artigos de Tidd et
al, que pressupõe que o processo de inovar considera e abrange uma metodologia
a ser seguida.
1. Identificação das necessidades dos
consumidores;
2. Formulação de estratégia de
referência para a inovação;
3. Desenvolvimento ou aquisição de
soluções;
4. Prototipação; desenvolvimento e
otimização de testes; produção e disponibilização de produtos e serviços novos
ou melhorados.
E
por fim, quanto a tipos de inovação,
encontram-se na literatura, 5 tipos:
·
Em
produtos e serviços;
·
Em processos e operações;
·
Em
marketing e estratégia;
·
Organizacional;
·
Gerencial;
No
entanto, não é necessário apenas definir, mas também tratar a inovação de forma
quantitativa. Para isso, deve-se falar de indicadores de inovação, sendo
necessário entender por quê e como medi-los. Portanto, são necessários
estabelecer alguns passos, são eles: entender por que medir a inovação, o que
medir, como medir, qual a perspectiva e o que fazer com o que é medido.
·
Por que medir? Através da inovação, se dá o
processo estratégico das organizações;
·
O medir? Além de ser necessário entender
classes de indicadores mais simples e básicos, é imprescindível compreender os
tipos de inovação. Sendo eles descritos abaixo.
Imagem 1: gráfico sobre tipos de inovação.
· Como medir? Processo que se dá a partir de 5
vieses, sendo eles: Perspectiva de Produtividade, em que a
relação entre saída e entrada de um processo mede a eficiência do processo, Perspectiva
de Resultado, Perspectiva de Processo,
Perspectiva de Entrada de Processo,
Perspectiva de Impacto.
Imagem 2: gráficos sobre entendimento das perspectivas de produtividade.
·
Qual a precisão? Para além disso, é preciso definir
metas precisas para esses indicadores, através de escala, faixas de decisão e um nível
de threshold (que é a valor mínimo de determinada taxa).
·
O que fazer com esses indicadores? Com base nesses parâmetros, se
entende o que é necessário fazer para implementar essa inovação criada.
Referência Bibliográfica:
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