segunda-feira, 9 de dezembro de 2019



O mundo anda meio estranho ultimamente, não é? Tudo parece está passando cada vez mais rápido e isso é um pouco assustador. A última vez que olhei para um calendário antes de hoje foi no dia do meu aniversário, em março e em poucos dias a correria da vida na faculdade me atingiu fazendo com que nos próximos meses eu vivesse de trabalhos, provas e prazos. Quando eu finalmente consegui me acalmar descubro para meu espanto enquanto olhava o calendário de minha cozinha que faltam 19 dias para o natal, para onde foi meu ano?
            É obvio que meus últimos 12 meses não se resumiram a somente isso, como qualquer pessoa eu tive meus dias ruins que quase me fizeram desistir de tudo, mas eles não foram todos e a quantidade de coisas incríveis que experimentei esse ano ficarão em minha mente para sempre ou até eu ficar velho é desenvolver alzheimer. O ponto é tudo parece passar mais rápido e ninguém sabe como realmente lidar com esse novo problema que surge em nossa sociedade, muitos nem se que o enxerga como algo que vale a pena gastar as preocupações.
            Essa liquidez, previamente explicada por pelo filósofo Zygmunt Bauman (1925-2017), desorganizam as esferas da vida social como um todo, moldando uma vida líquida onde o não comprometimento afetivo encontra-se fortemente enraizado, gerando uma frustração por essa fragmentação excessiva. Assim, para lidar com essa volatilidade trazida por processos como a globalização, as novas tecnologias da modernidade, as incessantes mudanças do mercado e ao aumento exagerado das formas de consumo dos indivíduos se faz necessário a construção de uma nova ética inserida nesse cenário fluido. 
            E é nesse contexto de mudanças que para se manterem funcionais as organizações buscam novas soluções, dentre elas está a inovação social. Ela consiste na implementação de estratégias e ações para que as diferentes necessidades sociais possam ser atendidas fortalecendo-as, em outras palavras essa deve providenciar soluções para problemas da iniciativa privada, das organizações do terceiro setor, do governo e da população. Isso só é possível pois afim de garantir seu espaço no mercado essa organizações buscam junto a soluções de problemas sociais a implementação de novos processos, desenvolvendo estratégias inovadoras que permitem com que seus produtos e serviços sejam acessíveis a toda comunidade e aprimoram seus relacionamentos com o cliente.
           Para uma melhor compreensão do tema aconselho a dar uma olhada no vídeo abaixo feito por Leila Navarro em uma parceria com Ricardo Podval, o qual comentaram sobre o tema retratado.





Referências:



https://www.ibccoaching.com.br/portal/inovacao-social-e-empreendedorismo-sua-importancia-para-o-futuro-das-empresas/
https://sinapse.gife.org.br/download/empreendedorismo-social-e-inovacao-social-no-contexto-brasileiro

https://www.passeidireto.com/arquivo/27364778/empreendedorismo-e-inovacao-social
https://www.uc.pt/gats/eventos_e_iniciativas/anteriores/arrisca_c_14/docs_workshops/empreendedorismo_social
http://www.pucrs.br/revista/empreendedorismo-e-inovacao-social/

http://engemausp.submissao.com.br/18/anais/arquivos/132.pdf


https://www.leilanavarro.com.br/blog/2019/03/3491/
https://envolverde.cartacapital.com.br/empreendedorismo-social-o-trabalho-com-proposito/
https://cafecomsociologia.com/solidariedade-mecanica-e-solidariedade/
https://colunastortas.com.br/modernidade-liquida/#:~:targetText=Podemos%20dizer%20que%20a%20modernidade,d%C3%A1%20base%20para%20a%20contemporaneidade.
https://www.todamateria.com.br/modernidade-liquida/#:~:targetText=Modernidade%20l%C3%ADquida%20%C3%A9%20um%20termo,a%20conhec%C3%ADamos%20at%C3%A9%20o%20momento.

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