A universidades tem como função principal, assumida perante a sociedade
e as comunidades em geral, o dever de desenvolver pessoas, uma forma de ensino,
pesquisas de extensão além da criação de projetos com o mote de inovação.
Assim, melhorar produtos e serviços já existentes ou até mesmo criar métodos.
Para que essa relação se dê de forma promissória, é necessário também que empesas
e conglomerados organizacionais invistam nesses institutos de ensino, a fim de
incentivar, fomentar novos projetos e pesquisas de extensão. Em contrapartida,
as universidades e faculdades - devem entregar para o mercado bons
profissionais, capacitados para evoluir o conhecimento e alicerçar
o desenvolvimento.
De acordo com os autores Matias Pereira e Kruglianskas, para além de
fornecer material de trabalho qualificado, institutos de pesquisa devem
interagir com governos e empresas. Esse, que se expandem na medida que se
expandem as necessidades da própria sociedade.
Assim, entende-se que os principais benefícios dessa relação
empresa-instituto de pesquisa são:
· Solução de dores de
determinado grupo-social, além de resolução de problemas da sociedade, através
de direcionamento de pesquisas;
· Valorização de
currículo (lattes) dos alunos, professores e pesquisadores envolvidos;
· Para a organização, a
introdução e desenvolvimento de novas tecnologias, gerando vantagem
competitiva;
Por fim, para além disso, já em 2002, o autor Etzkowitz citava que
as universidades permitem a existência e criação de firmas através de
incubadoras de empresas de base tecnológica. Já as indústrias, tem o papel de
educar através das chamadas Universidades Corporativas. Também, o autor define
como ocorre essa interação empresa-instituição, através de três modelos. O
primeiro: mostra as esferas separadas umas das outras, sem
colaboração entre elas, em que a empresa e a universidade são subordinadas ao
Estado. O segundo: as três esferas são separadas uma da
outra, atuando de forma independente, é como supostamente o sistema opera nos
Estados Unidos. Já o terceiro: é uma combinação dos dois primeiros
modelos, em que as esferas institucionais se sobrepõem e cooperam entre si.
Referências:
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/Simposio138.pdf
https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/1983-4535.2015v8n2p258
https://core.ac.uk/download/pdf/6519957.pdf
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/11514 - BNDES
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