segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Gestão pública e inovação



Foi-se o tempo em que falar de inovação, era sinônimo de falar sobre empresas privadas. Essas, que desenvolvem novos produtos, novos métodos e precisam se reinventar a cada momento. Também o setor público visa inovar, produzindo políticas públicas e serviços públicos inovadores. Nesse setor, não há concorrência, porém, o Estado precisa inovar para permanecer entregando serviços de qualidade e auxiliando a diminuir a burocracia existente.
Por se entender que é uma forma de inovação extremamente necessária, existe um Concurso de Inovação na Gestão Pública Federal (CIGPF), que tem por intuito incentivar ações de cunho gerencialista. Além de existir alguns livros e literatura sobre o tema, tais como o artigo: A Inovação na Gestão Pública e a Eficiência dos Serviços Prestados aos Cidadãos, publicado na revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento.
Por fim, de acordo com os autores Carvalho e Lopez, “Não é mais possível à gestão pública pautar-se por mecanismos burocráticos ou corporativistas no dia a dia de suas atividades. É preciso inovar para alcançar a eficiência, elencada pela Emenda Constitucional 19/98 como um dos princípios pelo qual será regida a administração pública. (CARVALHO; LOPEZ, 2015, p. 2) ”. Essa inovação que ocorre principalmente ocorre a partir de crises existentes, ou em resposta a ameaças iminentes.
Em contraposição a isso, o autor Baracchini, na gestão pública, o conceito de inovação passa a ser semelhante ao usado pelo mundo empresarial, ou seja, algo atual ou a melhoria de um produto, processo ou costume com êxito no mercado. De forma complementar, foi publicado no mesmo periódico: a revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, “embora progressos consideráveis tenham sido alcançados na melhoria dos resultados das políticas públicas, a inovação no setor público ainda não pode ser considerada uma atividade rotineira. ”
Referência Bibliográfica:

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