sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Cooperação entre Empresas e Universidades


A utilização dos resultados de trabalhos universitários nas empresas deriva, em primeiro lugar, da afinidade existente entre as tecnologias usadas nessas empresas e as pesquisas acadêmicas.  As relações entre ciência acadêmica e tecnologia empresarial são complexas, apresentando causalidade em ambas as direções.
Ao criar projetos de colaboração com instituições acadêmicas, as empresas têm a possibilidade de encontrar os universitários mais dedicados, os chamados “fora da curva”. Assim, já conseguem obter resultados durante a pesquisa propriamente, mas também podem recrutar talentos para seus quadros.
A interação em pesquisa entre universidades e empresas no Brasil cresceu a uma taxa de 14% ao ano nas últimas três décadas. Os dados correspondem ao crescimento do número de artigos publicados em revistas científicas contendo, entre os autores, pelo menos um pesquisador de universidade e outro de empresa.
Isso é muito positivo e faz cair por terra o mito tão repetido de que não há interação entre universidade e empresa no Brasil. Não só ela existe como tem crescido com consistência nos últimos 30 anos,
Um estudo recente mostra que o investimento em pesquisa e em educação superior na agropecuária paulista gera um retorno de 12 a 35 vezes o valor investido. No caso dos investimentos da FAPESP, essencialmente em pesquisa, o retorno é de 27 vezes. Em São Paulo, a interação entre empresas e universidades é grande. Entre os 69 mil pesquisadores no Estado, mais da metade – 54,1% – trabalha para empresas.
O entrave maior é o de comunicação e conhecimento entre as partes. É a  burocracia e em legislações que envolvem, por exemplo, o tratamento de patentes, registros e transferências de tecnologia.
Por esse motivo, é importante reforçar uma rede de interação e de discussão de interesses comuns. Não precisa esperar mudar a legislação, até podemos discutir aspectos legais que podem ser aperfeiçoados, mas não vamos ficar presos a essas histórias do passado. Vamos falar do futuro, que é cooperação. Saber quais são as competências hoje disponíveis na academia que podem ser imediatamente usadas para benefício da população.
A Bioenergia é um grande exemplo de cooperação entre as universidades e as empresas. De acordo com dados da Agência Internacional de Energia, o Brasil compõe com Islândia, Noruega, Suécia e Nova Zelândia os únicos cinco países do mundo industrializado que têm mais de 40% da matriz em energia renovável.
Desde 2009, a FAPESP tem um programa de pesquisa em Bioenergia, o BIOEN, pautado pela agenda da sustentabilidade. Em 10 anos de programa, foram financiados 7.589 contratos de financiamento a pesquisa e bolsas de estudantes e de pesquisadores, somando R$ 755 milhões em pesquisa na área de bioenergia. São 447 cientistas envolvidos, sendo 133 em pequenas empresas pesquisando assuntos relacionados à bioenergia.
No mundo, os Estados Unidos são o maior produtor de bioenergia desde 2013. Em segundo lugar vem o Brasil, sendo o Estado de São Paulo responsável pela maior parte dessa produção.
Levando em conta todos esses dados, não há dúvida de que a pesquisa em bioenergia é extremamente relevante. O Brasil está em primeiro lugar em número de artigos publicados no mundo sobre cana-de-açúcar. São Paulo está em segundo lugar e a China, em terceiro.
Outro ponto é a capacidade das universidades de gerar empresas. Na Universidade de São Paulo (USP) são 1.900 startups criadas, sendo 800 em bioenergia. As nossas universidades são boas em criar empresas. Só as empresas-filhas da Unicamp sustentam 30 mil empregos por ano. E faturaram R$ 4,8 bilhões em 2018.
O Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), voltado a projetos com pequenas empresas, tem 169 empresas apoiadas só no ramo da bioenergia. "Sustentabilidade é o que abre as portas do mundo para as empresas brasileiras.  
O PIPE financia projetos de até R$ 200 mil na fase 1, de realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica da pesquisa proposta. E financia projetos de até R$ 1 milhão, com duração de até dois anos, na fase 2, que se destina ao desenvolvimento da proposta de pesquisa.
No Brasil, repete-se que há pouca relação entre universidade e empresa, o que não é verdade. Tem bastante, mas isso não significa que não tenha dificuldades e que precisamos aprimorar leis e melhorar esta relação. Os dois lados precisam ceder as universidades precisam ter nas empresas um lugar para colocar em prática suas inovações, e não se restringir ao terceiro setor.  E as empresas precisam buscar nas universidades o seu pilar de tecnologia e inovação, e não simplesmente comprar (importar) de outros países.




Referências:



quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Clube da Luta

Exercendo a criatividade - Análise filmográfica
Diretor: David Fincher
Lançamento: 29/10/1999















Interstellar





Focando no tema inovação foi selecionado o filme Interstellar do ano de 2014, nele é retratada uma realidade onde os recursos naturais da Terra estão se esgotando e por fim um grupo seleto de astronautas recebe a importante missão de exploração espacial em alguns planetas previamente estudados que viria a suporta a população mundial.


Essa obra, assim como varias outras, retrata alguns conceitos de físicas bastante populares entra a sociedade, isso pelas possibilidades do desconhecido que elas abrangem, mas o seu diferencial consiste no fato de que Interstelar buscou manter os pés no chão o máximo possível, isso através do contrato de um astrofísico chamado Kip Thorne como consultor que auxiliou na retratação dos eventos.



Começamos pela gravidade artificial, sua presença impede efeitos colaterais trazidos por um ambiente sem gravidade a longo tempo.  No filme é explicado como ela pode ser criada através do movimento de rotação da estação espacial, para uma melhor ideia de como funciona basta se lembrar de um centrifuga, onde o conteúdo é compreensão para as bordas, no caso as bordas seriam as paredes da estação espacial que eles usam como chão.


Outro detalhe cativante esta no encontro perfeito, como a ideia da quarta dimensão é bastante utilizada na obra, sendo elas três dimensões espaciais e uma temporal e lembrando que elas não podem ser separadas, para se encontrar a localização de algo precisamos não só da sua localização espacial, mas também o tempo, assim tem o famoso espaço tempo. No filme eles trabalham bastante com esse espaço tempo e sua deformação provocada pelos campos gravitacionais.

Aqui imaginamos que o tecido do tempo-espaço é como um verdadeiro tecido de ceda esticado, a deformação nele é provocada pelos campos gravitacionais e para ilustrá-los imagine colocar uma bola de aço no meio do tecido de ceda. Isso fara com que uma deformação se forme quase como um poço.



É importante ter isso em mente, pois a todo o momento isso aparece no filme, inclusive essas deformações são as responsáveis pelo surgimento de um buraco negro, a qual é uma esfera muito mais pesada que a de aço que chamaremos de esfera x, essa afunda o tecido de ceda todo (ou até o fim? Há um fim no fundo?), fazendo um poço com uma decida muito mais íngreme. 


As ilustrações do buraco negro no filme usaram como base as características visuais que se esperaria que um tivesse e que recentemente mostrou certa semelhas pelas recentes fotos conquistadas pela humanidade. 





Também foi mostrado visualmente o efeito de arrastamento de estrutura, uma deformação das dimensões ao seu redor que gera seu estranho anel.

A distorção do espaço permite com que enxergamos o outro lado ao seu redor.


Aqui entramos em uma área ainda obscura da ciência, os buracos de minhoca, para facilitar o pensamento voltamos ao tecido de ceda, podemos imagina-los como sendo um furo no poço da esfera x, ou um rasgo no tecido de ceda. Ele teoricamente liga dois pontos do espaço em um tempo y.
            Ao longo do filme houve incontáveis referencias cientifica, como a ideia de uma quita dimensão e o fato de que o tempo é relativo, assim como também teve alguns fatos equivocados que passaram batidos como o fato de que um dos planetas, o das ondas, deveria ter se fragmentado por estar muito perto do buraco negro, isso graça ao limite de Roche. Mas decidi manter no texto apenas os meus favoritos para que ele não ficasse muito extenso. Conclusões assistam a esse filme, pois vale cada segundo.




Referencias:



Avatar - Filme


Avatar, foi um filme revolucionário para época, trouxe muitas inovações tecnológicas em sua produção. Avatar tem 40% de suas cenas gravadas com atores reais. O restante foi feito através de computação gráfica, é o primeiro filme a ser exibido em 3D com legendas no Brasil.
O filme teve sua premiere em Londres, no dia 10 de dezembro de 2009. Arrecadou aproximadamente 232 milhões de dólares mundialmente em seu primeiro final de semana de lançamento, a sétima maior arrecadação em um primeiro final de semana da história do cinema e a maior para um filme original, que não é adaptação ou sequência.
A técnica utilizada no filme compreendeu um inovador sistema de câmeras, mais ágil – projetado com auxílio do próprio Cameron, e a criação das articulações dos personagens com computação gráfica, a partir da captação de movimentos dos atores, além do foto-realismo do rosto de humanóides, criados por computador, à semelhança de terráqueos. Além disso, o filme apresenta um artifício digital 3D avançado para a época, que requeria que o público usasse óculos especiais nas salas de cinema. 
A tecnologia 3D, utilizada por James Cameron na elaboração deste filme, que também foi produzido em 2D, permite que não só o protagonista tenha a oportunidade de, gradualmente, descobrir os encantos e o verdadeiro significado do território na’vi, mas também o público, que é levado para dentro do cenário desta película, e tem assim a chance de aprender a ver o interior da floresta, e compreender, desta forma, o sentido real que os nativos atribuem a este local sagrado. O filme traz uma discussão sobre exploração comercial e preservação do meio ambiente e cultura dos nativos.
Cameron se preocupou com os mínimos detalhes da produção, construindo uma outra dimensão, um outro olhar, o que garante o verdadeiro espetáculo visual que compõe Avatar. Mas ele não se empenha apenas nestes aspectos tecnológicos. O diretor vai mais longe, e cria uma linguagem e uma cultura próprias dos humanóides. Avatar cria uma nova língua na 'vi' utilizada durante o filme começou a ser criada em 2005 pelo linguista Paul Frommer que mostra o tamanho do esforço para realização do filme e o quanto inovador, pois um novo idioma foi criado, trenado e reproduzido no filme.
Avatar, ganhará quatro sequências e os títulos foram revelados pela BBC News.
Os nomes da franquia de James Cameron serão: "Avatar: The Way of Water", "Avatar: The Seed Bearer", "Avatar: The Tulkun Rider" e "Avatar: The Quest for Eywa".
Os filmes estão em produção desde 2017 e James Cameron já havia revelado que o segundo longa vai explorar os oceanos de Pandora. Parte do elenco retornará para as continuações.
"Avatar 2" tem previsão de estreia em 18 de dezembro de 2020. As sequências virão em 2021, 2024 e 2025. Os roteiros serão do próprio Cameron, juntamente com Josh Friedman, Rick Jaffa, Amanda Silver e Shane Salerno.
            Vamos aguardar as surpresas e inovações dos destas sequências. 






Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avatar_(filme)
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61282/curiosidades/
https://www.infoescola.com/cinema/avatar/
https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2018/11/02/avatar-4-sequencias-do-filme-de-james-cameron-tem-titulos-revelados.ghtml

segunda-feira, 25 de novembro de 2019


Como indicar a inovação?
      Definir parâmetros em relação a inovação é definir como a organização se sucederá. De forma estratégica e pontual, inovar e a forma como se inova define se certo empreendimento progredirá ou não. Permitir a intra inovação, ou seja, dar aval e incentivo para que seus funcionários exerçam sua criatividade a favor da empresa, gerando mudanças, alinhar perspectivas e consequentemente alavancar mais vendas ou até mesmo lucro bruto. Podendo ser eles: fomentos, incentivos financeiros, prêmios e/ou certificações.
     Seguindo essa linha de raciocínio, inúmeras empresas, sejam elas de quais tamanhos forem, usam alguns indicadores de inovação – esse, que podem ser: quanto de inovação é encontrada na organização em determinado período de tempo, a forma que ela é introduzida nos projetos entregues, a já citada anteriormente P&D. Para assim, definir se a forma de gerência está se conectando com o que é esperado pelo mercado em que se encontram:
·         Mapeamento de conceitos e indicadores de inovação: análise dos conceitos de inovação já pré-definidos e os indicadores, considerando as constantes alterações necessárias para se manterem atuais.
·         Conceituação de inovação e classificação do portfólio de projetos:  dessa forma, se baseando nos conceitos pré-determinados a realidade de cada organização (ponto importante a ser tratado posteriormente) define-se o que é inovação dentro daquele determinado nicho e quais os indicadores devem ser utilizados para mensurá-la.
·         Plano de ação: após a definição dos indicadores para mensurar a inovação, é importante que se definam metas e objetivos a serem alcançados, as ações, prazos e responsáveis.
Após esse passo a passo, é preciso tomar algumas medidas para garantir que os projetos vindouros realmente tragam essa inovação, que ela seja realmente algo inesperado, necessário, eficaz e de melhoria para os consumidores. Além disso, é preciso identificar e compreender os pontos fortes e as cabeças pensantes dentro das equipes de desenvolvimento e determinar os fracos e tentar deixá-los o mais próximo possível do mínimo.
Por fim, como supracitado, é interessante pensar, que a inovação que vai alavancar vendas, conquistar clientes e ganhar mercado em um determinado nicho de consumo, não faz isso em outro, é apenas mais do mesmo, ou simplesmente não muda a dinâmica de consumo de seus clientes. Por exemplo, como citado na última aula pela colega Paloma, uma empresa como a Tetra Pack, ao inovar nas embalagens, a marca adicionou valor em seus produtos, facilitou a utilização por meio de seus clientes. Já uma empresa de móveis, se inovasse suas embalagens possivelmente não teria êxito em inovar ou simplesmente não impactaria seu mercado consumidor. Porém, ao modificar a forma de utilização, vai ser inovadora, crescer em relação aos concorrentes e gerar ainda mais valor.












Imagem 1: lavanderia embutida







Medir o processo de inovação é um elemento importante de qualquer modelo de inovação de uma empresa. Peter Drucker (1909 – 2005) que foi consultor administrativo, professor, jornalista e escritor disse que:  se você não pode medir, não pode gerenciar.
Existem vários tipos de indicadores e as empresas precisam escolher quais usar de acordo com o seu setor para poder estabelecer padrões de comparação.
O uso das medidas destes indicadores se justifica se justifica com a necessidade de precisarmos demonstrar resultados quando o processo de inovação é estratégico para empresa.  E para medir precisamos saber qual tipo de inovação está medindo. Compreender o tipo de inovação auxilia na construção do indicador e no desdobramento de seus elementos de mensuração e no uso para as decisões.
As medidas destes indicadores podem ser dar com relação as perspectivas que tem-se do processo de inovação. Tais como:
.Perspectiva de produtividade: A relação entre saída e entrada de um processo mede a eficiência do processo. A inovação pode ser medida pela taxa de eficiência de inovação incremental: Número de inovação incrementais, sobre o número de ideias totais.  Ou pela taxa de eficiência econômica: valor em receita de inovação radial sobre o nível de gastos em mão de obra envolvida em todos os projetos de inovação radical.
.Perspectiva de Resultado que mede os níveis de resultado de um processo. A inovação  é um conceito necessariamente dual, precisa de criatividade mis difusão. Ideias mais uso ou vendas. Portanto os resultados de um processo de inovação devem ser medidos sob as duas partes do conceito. O resultado pode ser medido pelo final do projeto em si ou pelo retorno financeiro. Exemplos:  número de projetos de inovação bem sucedidos e o valor médio de vendas no primeiro ano.
.Perspectiva de Processo: Mede os níveis operacionais do dia a dia do processo. Como a inovação ocorre em processo estratificado normalmente por fazes, pode-se medir dentro das fases e também entre as fases. Na fase de conceituação, medido pelo número de horas-homem envolvido na conceituação ou os gastos em homem-hora. Na fase de projeto na taxa de atraso de cronograma, por exemplo.
.Perspectiva de Entrada de Processo. Mede os níveis de recursos de entrada de um processo, sendo aqueles que transformam e os transformados antes de iniciar o desempenho do processo propriamente dito.  Como o nível de disponibilidade em horas para teste por exemplo.
.Perspectiva de Impacto: Mede o alcance da inovação além  do resultado, tais como: Impacto da substituição do emprego, impacto econômico, impacto do aumento da arrecadação para os governos, etc.
Existe a necessidade de estabelecer uma meta para os indicadores de inovação.  A meta deve refletir a realidade da empresa e ter um nivelamento com a medida do mercado. Vale lembrar que os indicadores precisam de escala, faixas de decisão, distribuição ajustada entre os de natureza quantitativa e qualitativa. É necessária saber a frequência de medição, a responsabilidade de coleta, o nível de automatização da coleta, as técnicas de análise e as formas de representação dos resultados.
Com o descrito, podemos ver que fazer uma análise das medidas destes indicadores de inovação é uma atividade complexa, não temos um padrão, uma forma, um índice, ou seja, é difícil e complicado de ser interpretado.  Os gestores precisam de experiência e sensibilidade para saber se os indicadores que estão sendo apresentados refletem realmente os resultados necessários para as tomadas de decisões. Estes resultados podem refletir apenas a interpretação de sua equipe interna e não leva em consideração o contexto global desta inovação.





Referências:



domingo, 24 de novembro de 2019

Ação e reação





Você já reparou que todas nossas ações geram alguma forma de consequência? Isso é o tipo de conhecimento que em nossa sociedade já é considerado um senso comum, me lembro de uma vez em que eu decidi simplesmente testar essa afirmação e comecei a anotar algumas de minhas decisões mais importantes e junto a isso procurei achar as tais consequências que elas gerariam e me espantei com os resultados, as minhas ações provocavam desde reações sutis até resultados catastróficas. Eu admito, para uma criança de uns seis anos talvez eu tenha feito experimentos estranhos de mais para minha idade, mas nunca consegui controla minha curiosidade e sempre que escutava algo que era considerado uma verdade inegável eu ficava atiçado para ver o quanto essa nova lei seria solida, então quando escutei meus professores conversando sobre um tal de Isaac Newton e sua terceira lei que dizia algo como "Para toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade" não consegui me controlar, como poderia tudo ter uma consequência? Eu consigo burla isso? Eu tinha que testa, era quase que minha obrigação.
                Óbvio, isso gerou muitos problemas bastante constrangedores e que se tornaram ótimas histórias hoje em dia, uma das melhores foi quando na véspera da formatura resolvi corta meu próprio cabelo para ver como isso iria mexer com o evento, resultado... Bom... Alguns professores surtaram e a seção de fotografia do dia virou um caos para encontrarem um angulo que disfarçasse o estrago capilar e depois minha mãe teve que se virá nos trinta para encontrar um cabeleireiro que conseguisse conserta minha obra de arte incompreendida em menos de vinte quatro horas, graças a esse incidente e a alguns outros nenhum professor tinha mais coragem de me deixar com uma tesoura por muito tempo. Viu ação e reação, ela está em todos os lugares inclusive em nossa querida inovação, afinal se uma simples criança conseguiu fazer uma escola, um salão de cabeleireiro e uma agenciam de formatura virar de cabeça para baixo com uma simples tesoura em um único dia por que o maior combustível que guia a humanidade a anos para o futuro não geraria uma única consequência?
                A quantia de corolários gerados dela é de fato inumerável, mas existem seis que não podemos simplesmente ignorar que estão enraizadas nas organizações de todo o globo, seja ele do setor privado ou público e tornam-se ótimos indicadores de como é a qualidade da inovação que está sendo produzida. Vamos começas pela redução de custo, em primeiro lugar é valido lembrar que não vivemos em um mundo florido e infelizmente os resultados mais almejados são os que geram um retorno financeiro satisfatório para aqueles que investem nessa área e muita das vezes tal desejo monetário não é alcançado um aumento da receita por meio de uma maior lucratividade com seus produtos ou serviços, mas sim pela redução dos gastos no processo como um todo, um ótimo exemplo disso e que está em alta na atualidade encontra-se em parte do sistema do ifood, nele o serviço de entrega das empresas cadastradas passou a ser terceirizada, amenizando os gastos com a viagem da mercadoria.
                Outro ponto de destaque são os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e isso não é novidade visto que o primeiro passo para se conquistar o desconhecido é adquirindo conhecimento e novas tecnologias, uma das principais responsáveis por essa área são as universidade que tem ganhado um forte apoio de terceiros, formando os nomeados tecnopólos que dispõem de uma imensa concentração de investimento e equipes altamente qualificadas para o serviço. Temos também talvez o mais conhecido meio de mensurar a inovação o retorno sobre o investimento e o nome é bastante intuitivo, aqui se busca analisar como os investimentos nas inovações têm gerado benefícios para seus investidores, em contra partida temos um pouco conhecido e que muitos simplesmente passam batido por ela, a quantidade de ideias geradas, lembre-se nenhuma inovação surge do nada, ela consiste em uma ideia que foi exaustivamente testada e avaliada até sua germinação, então se uma organização se diz engajada na busca do novo a quantia de semente sendo preparadas para sua germinação é extremamente importante.
                Em cada processo de mensuração da inovação é possível ver uma ligação, mas a parti daqui ela fica tão evidente que se torna impossível ignora-la, logo cada ponto deve ser tratado com sua devida atenção para não resultar em futuros prejuízos, dito isso temos em seguida a taxa de ideias geradas por colaborador, o que isso significa? Isso é obvio ideias não é algo restrito a um determinado grupo de indivíduos, assim qualquer pessoa pode gerar uma ideai que servira de base para uma futura semente e cabe à organização saber aproveitar esse fato e fomenta a criatividade de seus funcionários, lembrando que como o colaborador está constantemente em contato com uma dada funcionalidade sua capacidade de percebe problemas nessa área e encontrar possíveis soluções é maior. Por fim temos a quantidade de inovações que são efetivamente implantadas, muitas das inovações mostram-se inviáveis devido a diversos fatores, por isso para que ela seja efetivamente reconhecida ela deve sair do status de projeto e passar a ser posta em pratica de forma adequada.
                Quanto à medição de inovação ao redor do mundo os autores Soumitra Dutta, Bruno Lanvin e Sacha Wunsch-Vincent em parceria com a Universidade Cornell, o INSEAD e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), como coeditores, e seus Parceiros de Conhecimento produziram uma intensa pesquisa nomeada de O índice global de inovação de 2018: Energizando o mundo com inovação. Nesse estudo foram medidos os índices de inovação dos países em uma escala que varia de zero até cem, sendo o primeiro colocado à Suíça com um total de 68,40 pontos seguida da Holanda com 63,32 pontos, a qual se encontrou em uma disputa acirrada por essa colocação com a Suécia que apresentou 63,08 pontos, mas quando nos referimos ao Brasil o encontramos na posição 64 com praticamente a metade dessas pontuações chegando aos 33,44 pontos. Eu aconselho a leitura desse estudo, pois através dele você conseguira uma boa ideia acerca de como tais medidores influenciam o crescimento de um país de forma mais precisas e detalhadas.


Referências:



sábado, 23 de novembro de 2019


Escultura inovadora


Nome da obra: Yellow Man, 2006
Autor: Nathan Sawaya

A obra representa o ser humano expressando o que está sentido. Feitas de peças de lego o processo de construção demorou 3 meses.



      Nathan Sawaya (46 anos) nasceu em Colville, Washington e foi criado em Veneta, Oregon. Ele freqüentou a Universidade de Nova York onde cursou direito. Enquanto os amigos bebiam para relaxar nos momentos de lazer, Sawaya brincava com Legos. A distração cresceu ao ponto de, anos depois, ele abandonar o trabalho como advogado.

     Primeiro, Sawaya copiava objetos que encontrava no próprio apartamento, em Nova York. Mas a figura humana sempre foi sua maior paixão. A prática começou a ficar séria quando o artista ganhou um concurso promovido pela Lego.Sawaya foi o primeiro artista contemporâneo a levar o LEGO® ao mundo da arte. Durante a exposição, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foram vistas por mais de 300 mil pessoas. 


Referência:
https://avantgallery.com/collection/nathan-sawaya-art/yellow/


   Avaliando a inovação



A avaliação das inovações é de extrema importância tanto para as empresas que necessitam gerenciar e controlar a infinidade de ideias e conceitos e para a alocação eficiente de recursos e avaliação do desempenho em cada fase do processo de inovação (Evanschitzky,2012 ; Dewangan e Godse,2014). Logo, o uso de indicadores ajuda na avaliação mais clara de diferentes propostas, no andamento do projeto e podendo também chamar atenção de investidores para financiar novos empreendimentos. Para fazer a análise é necessário estar ciente de que inovação é uma nova ideia comercializada com sucesso, ou seja “invenção mais exploração” de acordo com Roberts (1998,p.13).

Os indicadores são considerados como valores medidos que fornecem informações que facilitam o entendimento (Born,1997). Para Borrás e Edquist (2013) é necessário entender a diferença entre indicador, fator e dimensão, onde dimensão é um amplo campo onde se categoriza os indicadores através de fatores, por exemplo, a dimensão mercado tem como fator a satisfação do cliente que por sua vez tem como um indicador o número de reclamações de clientes (Becheikh,2006; Fraunhofer-Institut, 2007). A pesquisa feita pelo Boston Consulting Group, 74% dos gerentes acreditavam que o rastreamento da inovação deveria ser incluído nos processos centrais de negócios, mas apenas 43% das empresas realmente mediram inovações. Além disso, 59% das empresas observaram que seu sistema de medição de desempenho de inovação não era eficaz (Dewangan e Godse,2014).

Para auxiliar nas medições um dos manuais mais conhecidos de indicadores de inovação é o “Manual de Oslo de 2005 da OCDE” que contêm diretrizes para coletar e usar informações cobre atividades de inovação, porem alguns pesquisadores afirmam que os métodos recomendados nas literaturas são muito teóricos e não são diretamente aplicáveis como citam Adams,2006 e Cruz-Cázares,2013. Medir ideias e projetos em desenvolvimento é um grande desafio, pois são incertos e podem mudar de maneiras inesperadas, além dos indicadores de inovação são necessários adicionais para medir o ambiente.

De acordo com o modelo de Becheikh,2006 usado para sintetizar os indicadores onde são classificados em dois conjuntos de dimensões principais a contextual onde se encontra a relação da empresa com o ambiente e a segunda onde específica a empresas na sua forma cultural,  estratégica e estrutural, onde por fim se relacionam em um terceiro conjunto que mostra a relação do ambiente e da estrutura da empresa com a inovação no processo como mostra a Figura 1 abaixo.

Figura 1 . Estrutura de dimensão para sintetizar os indicadores de inovação com base na estrutura de dimensão de Becheikh et al. (2006) .

           
A tabelas a seguir mostra alguns indicadores voltados para inovação entre 1980 e 2015 de acordo com a divisão feita acima por
Becheikh:








           Existem alguns métodos que podem ser usados para estudar a inovação a partir dos indicadores como mostra a Figura abaixo, onde a análise de regressão é aplicada com mais frequência em 26,5% em comparação com os outros. As outras técnicas de análise de dados para investigar a inovação são análise descritiva (21%) e análise de correlação (14%). Os métodos apresentados mostram que a análise fatorial (10%), a regressão dos mínimos quadrados ordinários (8%), o modelo de equações estruturais (6,5%) e o modelo probit (6%) são os métodos mais utilizados, porém ao analisar alguns indicadores acima podemos ver a falta de dados quantitativos dificultando o estudo.

Figura 2. Metodos usados para o estudo da invação.

Uma definição clara de indicadores e o agrupamento de inovações podem ajudar as empresas a gerenciar idéias e processos ao longo da inovação ( Kerssens-van Drongelen e Cooke, 1997 ). Apesar do alto número de indicadores e fatores conhecidos, é difícil identificar indicadores concretos para avaliar inovações. Além disso, transferir os indicadores conhecidos da teoria para a prática é problemático. Uma razão para esse problema é a falta de dados que podem ser aplicados aos indicadores. Para que o uso de indicadores funcione é necessário o seu uso desde da idealização, tentando classificar ao máximo os processos em escalas podendo gerar informações relevantes para a avaliação da inovação. 



Referência:
https://www.youtube.com/watch?v=k2iymNBSabc
Blind, Knut; Dziallas, Marisa. Innovation indicators throughout the innovation process: An extensive literature analysis. Disponivel em: <https://doi.org/10.1016/j.technovation.2018.05.005> . Acesso em: 22/11/2019